As queimadas, intensificadas nesta semana devido à estiagem prolongada, têm gerado grandes nuvens de fumaça e fuligem, afetando significativamente a qualidade do ar na região. Esses efeitos não se limitam ao desconforto imediato; eles podem causar uma série de problemas de saúde.
A exposição à fumaça de queimadas pode provocar condições como asma, bronquite, conjuntivite, irritação dos olhos e garganta, tosse, falta de ar, nariz entupido, e reações alérgicas na pele. Além disso, a poluição atmosférica gerada contribui para o efeito estufa, intensificando impactos da baixa umidade do ar durante os períodos de seca.
A Dra. Evelin Cavenagui, médica pediatra, pede para que os pais e responsáveis redobrem a atenção com as crianças, que fazem parte de um grupo mais vulnerável nestes momentos, assim como os idosos.
De acordo com a médica, com o intuito de diminuir os riscos à saúde infantil precisamos adotar medidas preventivas tais como:
- Manter portas e janelas fechadas
- Brincadeiras e atividades dentro de casa para maior proteção e menor exposição
- Uso do umidificador, sendo também válido colocar nos ambientes vasilhas com água ou toalha molhada
- Hidratação: beber muita água
- Limpeza nasal com solução salina fisiológica, proporcionando assim uma maior hidratação das mucosas aéreas
- Uso de máscara em ambientes abertos e expostos à fumaça.
Precisamos também ficar atentos aos sintomas causados pela inalação: tosse, rouquidão, cansaço, fraqueza e dificuldade para respirar. Se você ou alguém próximo apresentar sintomas persistentes como dificuldade para respirar, tosse intensa ou irritação ocular, procure um profissional de saúde.