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Família resgatada após naufrágio no Rio Grande em Santa Clara d'Oeste usava colete salva-vidas

Equipamento de segurança foi fundamental para final feliz da história

Por: Redação FocoNews
07/01/2024 às 19h58 Atualizada em 07/01/2024 às 21h02
Família resgatada após naufrágio no Rio Grande em Santa Clara d'Oeste usava colete salva-vidas
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O colete salvou a vida de quatro pessoas da mesma família que passaram por um apuro na noite do último sábado, 6 de janeiro, no Rio Grande em Santa Clara d'Oeste. Conforme noticiado pelo FocoNews, a família estava em uma embarcação quando devido ao mau-tempo a mesma naufragou.

Três conseguiram permanecer agarrados a uma árvore, sendo pai, mãe e a criança. A genitora do condutor da embarcação desapareceu em meio às ondas e foi localizada quatro horas depois após buscas realizadas por uma equipe do Corpo de Bombeiros de Santa Fé do Sul.

O colete salva-vidas foi indispensável para o final feliz desta história. 

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Em matéria recente publicada pela Agência Brasil, foram destacados os principais cuidados para evitar afogamentos no verão. O secretário-geral da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) David Szpilman destacou, em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia, um dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que, ao contrário do que as pessoas pensam, a maioria dos afogamentos não ocorre em praias, mas na água doce. O motivo é que, geralmente, nesses lugares não há a presença de salva-vidas ou pessoas qualificadas para prestar socorro.

“Mais de 70% das mortes ocorrem em rios, lagos e represas. Nas praias as pessoas se afogam e, por ter guarda-vidas, acabam sendo salvas. Em água doce, como nos lagos de represas, isso não acontece porque não há guardas-vidas, não há ninguém capacitado e competente para fazer o socorro e isso provoca duas dessas 15 mortes. Mais duas ocorrem em casos de alguém tentando ajudar outra pessoa que está se afogando e que acaba morrendo junto. No caso do rio - diferentemente da praia, que às vezes assusta por causa das ondas -, se for muito fundo, pode ter uma correnteza forte e não aparentar”, disse.

"É por isso que a gente sempre fala: está no sufoco, a primeira coisa a fazer é guardar suas forças para flutuar, não nade contra a correnteza. Encha o pulmão e tente boiar. Peça ajuda e espere. Na situação da Amazônia [onde ocorre a maior parte dos afogamentos no Brasil], por exemplo, é muito importante entender que mesmo aquelas pessoas que sabem nadar, devem utilizar um colete salva-vidas. Sempre. Porque é a proteção”, explicou.

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