Uma modalidade de fraude, denominada "Golpe da Falsa Ação Judicial", tem causado prejuízos significativos para suas vítimas, sendo que os ciminosos estão se passando por advogados legítimos, usando seus nomes e fotos, para enganar vítimas com falsas promessas de que ganharam uma ação e é necessário pagar uma taxa para receber o valor da ação.
Segundo informações do delegado de polícia Higor Vinicius Nogueira Jorge, da Central de Polícia Judiciária da Polícia Civil de Santa Fé do Sul – SP, o esquema funciona da seguinte maneira: os golpistas utilizam os nomes e dados de advogado e processos e utilizam suas identidades para contatar potenciais vítimas via WhatsApp, ligação telefônica ou carta. Eles informam que a pessoa ganhou uma ação judicial e precisa pagar uma taxa para liberar os valores supostamente ganhos. Em outra modalidade de fraude o criminoso se passa por serventuários do Poder Judiciário ou de um Cartório.
"O uso da identidade de profissionais reais torna o golpe extremamente convincente", alerta Higor Jorge. "As vítimas pesquisam o nome do advogado, encontram informações verdadeiras e acabam confiando na história fabricada pelos criminosos. Muitas vezes eles entram em contato com os clientes do advogado e apresentam os dados de processos que realmente existem, onde o referido advogado ingressou com alguma ação em favor do seu cliente. Isso oferece mais credibilidade para a fraude".
Anatomia do Golpe
Medidas de Prevenção
As autoridades enfatizam algumas medidas essenciais para evitar cair nesse golpe:
1. Desconfiar de contatos inesperados, mesmo que aparentem vir de advogados conhecidos.
Orientações para Vítimas
Para quem já caiu no golpe, as autoridades recomendam:
1. Registrar um Boletim de Ocorrência.
O delegado ressalta a importância da conscientização pública: “A informação é nossa melhor defesa contra esses golpes cada vez mais sofisticados. É fundamental que as pessoas compartilhem esse alerta com familiares e amigos, especialmente os mais vulneráveis. Somente com a disseminação do conhecimento poderemos reduzir efetivamente o número de vítimas”.